BISOGNIN, P.; ALVES, C.N.; WILHELM, L. A.; SILVA, S. C. da2; STUMM, K.E.; PINTO, T. A. P.; PUGIN, T.; RESSEL, L. B.
RESUMO:
O uso de chás é uma prática do cotidiano popular de cuidado à saúde e pouco investigada pela comunidade científica. Logo, a enfermagem tem preocupação quanto aos chás que podem ser usados por gestantes, desta maneira o objetivo deste trabalho é de refletir acerca do uso de chás na gestação e a atuação da enfermagem. Trata-se de uma reflexão embasada em publicações, nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de enfermagem (BDENF). Constatou-se que são poucas publicaçoes sobre as plantas medicinais que podem ser usadas na gestação. Pela análise das publicações, o gengibre pode ser utilizado com segurança pelas gestantes, já a Laranja da Terra, a Hortelã, Pitanga, e a Malva não foram referenciados como contraindicados. No entanto, o alumã, Hortelã, Romã, Camomila, Erva-Doce, Capim-Cidreira e Capim Limão, cravo, canela, entre outros, oferecem riscos à gestação.
Palavras-chave: Plantas medicinais; Gravidez; Enfermagem.
CONCLUSÕES
Mediante ao exposto faz-se necessário compreender quais os chás as gestantes utilizam, a fim de qualificar a atenção à saúde. É importante manter-se atualizado a respeito do assunto, por meio de estudos comprovados cientificamente e publicações da área da saúde.
Pode-se notar, pela análise das publicações que o Gengibre, pode ser utilizado com segurança pelas gestantes. Já a Laranja da Terra, Pitanga, e a Malva não foram referenciados como contraindicados. As plantas Alumã, Espinho cheiroso, Hortelã, Romã, Camomila, Erva-Doce, Capim-Cidreira e Capim Limão, Cravo e a Arruda, Tapete ou capim de Oxalá, Milomi, Quinaverdadeira, Melão de cerca, Quitoco, Aroeira, Agrião, a Mastruz, o Poejo, a Erva do Bicho, o Sene da Índia, carqueja, boldo e os chás de canela e cravo, de acordo com os artigos encontrados não devem ser utilizados pelas gestantes.
Percebe-se, que são poucos os estudos que abordam este assunto, tornando-se necessário maior investimento por parte dos pesquisadores, na busca de fornecer embasamento para a atuação profissional, fomentando novos estudos e empoderamento à profissão frente ao uso de plantas medicinais.
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